31/01/2022
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A variante ômicron, da Covid-19, tem levantado problemas e preocupações no setor de viagens. Tem sido muito comum, nos últimos dias, encontrar notícias a respeito do cancelamento de voos e cruzeiros. A recomendação geral dos especialistas em saúde é que as pessoas evitem sair do país no momento, mesmo que estejam completamente vacinadas. Infectologistas alertam […]
A variante ômicron, da Covid-19, tem levantado problemas e preocupações no setor de viagens. Tem sido muito comum, nos últimos dias, encontrar notícias a respeito do cancelamento de voos e cruzeiros.
A recomendação geral dos especialistas em saúde é que as pessoas evitem sair do país no momento, mesmo que estejam completamente vacinadas. Infectologistas alertam para os riscos, mesmo diante da classificação de “branda” que a variante ômicron recebeu principalmente em comparação com a variação delta.
Entretanto, é fato que, mesmo que as pessoas não viagem para destinos internacionais, ainda precisam se deslocar com centros urbanos para cumprir com suas rotinas de trabalho e compromissos pessoais. Imagine chamar um motorista por aplicativo, cuja corrida anterior foi para transportar uma família que chegou de férias da França?
Para manter a sua segurança ao se deslocar com transporte urbano, preparamos este artigo em nosso blog com 4 dicas de boas práticas para você viajar mais tranquilamente.
Parece desnecessário frisar este ponto, mas o uso correto da máscara pode barrar o nível de contágio das variantes do Covid-19. O ideal é já estar com ela antes de o veículo chegar, evitando, por exemplo, contaminar as mãos com a maçaneta da porta do carro e depois tocar na máscara.
Além disso, é importante se atentar ao tipo adequado de máscara. As mais indicadas são as N95 ou PFF2, que possuem maior capacidade de proteção.
Em entrevista à CNN Brasil, a médica infectologista Raquel Muarrek afirma que estas máscaras estão associadas à alta capacidade de filtração dessas peças faciais. “São máscaras classificadas com grau de filtração de partículas, Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco para as pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo. Ela protege mais por ter essa alta filtração”, explica.
O estudo conduzido pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, mostrou que as máscaras do tipo PFF2 oferecem quase 100% de proteção contra o coronavírus.
Caso você precise armazenar uma bagagem ou caixa no porta-malas do veículo, peça ao motorista que abra o compartimento e guarde você mesmo. É a melhor forma de reduzir o contato de terceiros com seus itens pessoais, evitando a possibilidade de se contaminar a partir de objetos.
O mesmo vale para quando você chegar ao destino de sua viagem: desça do veículo e abra o porta-malas, sem o auxílio do condutor, retirando seus itens pessoais. É comum aceitar a gentileza de quem lhe presta um serviço nesses momentos, porém, vale lembrar que estamos falando de uma questão de saúde – e ser educado, neste momento, fica em segundo plano.
Ao entrar no veículo, o ato de sentar ainda exige cuidado. Higienize suas mãos com álcool em gel e as mantenha em seu colo, sem contato com o estofado ou portas do carro. Lembre-se que você abriu a porta do veículo e, até que desinfete suas mãos, evite colocá-las no rosto ou tocar a máscara.
Imagine que muitas pessoas podem ter se sentado neste banco e não há a menor possibilidade de saber, naquele momento, quem está infectado ou não.
Ah, e lembre-se: se tocar no celular, higienize o aparelho após a viagem também!
A recomendação é que os motoristas mantenham o banco do passageiro desocupado, porém, sabemos que nem sempre esse é o caso. É importante lembrar que a capacidade máxima recomendada de passageiros por veículo deve ser de duas pessoas sentadas no banco de trás.
Contudo, diante das altas temperaturas frequentes por conta do verão e pela possibilidade do compartilhamento de corridas, pode acontecer de o motorista oferecer o banco do passageiro para acomodar todos os viajantes com conforto e oferecer de ligar o ar condicionado.
Parece tentador para quem mora em cidades mais quentes aceitar a oferta, porém, o risco aumenta consideravelmente.
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Até a próxima!
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