Por Eduardo Vasconcellos

Quem disse que economia compartilhada é negócio só para o público de massa?

23/07/2019

2 minutos de Leitura

Modelos de compartilhamento de transporte, aluguel de casas e espaços de trabalhos democratizaram e tornaram acessíveis serviços em diferentes campos da economia. Agora, as empresas que conectam usuários aos prestadores de serviço por meio de uma plataforma digital também entram de forma significativa no mercado de luxo. Com o crescimento desse mercado no país e […]

Modelos de compartilhamento de transporte, aluguel de casas e espaços de trabalhos democratizaram e tornaram acessíveis serviços em diferentes campos da economia. Agora, as empresas que conectam usuários aos prestadores de serviço por meio de uma plataforma digital também entram de forma significativa no mercado de luxo.

Com o crescimento desse mercado no país e no mundo, identificou-se que faltava uma proposta de valor integrada em diferentes áreas para o segmento premium, onde os clientes procuram maximizar o seu conforto buscando por serviços mais refinados 

Segundo estudos da consultoria Bain & Company (um dos melhores termômetros do mercado de luxo), o segmento de luxo cresceu 5% em 2018, tanto em produtos quanto serviços e experiências, chegando a um faturamento de €1,2 trilhão. A pesquisa também aponta algumas das características que se destacaram: a busca por oportunidades cada vez mais especializadas; uma geração de consumidores mais jovens e questionadora (consumidores das gerações Y e Z representam cerca de 55% do mercado e, daqui até 2025, contribuirão com um crescimento de 130% do segmento.); agilidade para acompanhar o constante terremoto de costumes e questionamentos provocado pela digitalização exigindo mais rápida adaptação, inclusive na administração de custos internos.

Uber e Airbnb apostaram no promissor mercado de luxo

Prezando por qualidade e buscando atingir um nicho cada vez mais delimitado, empresas da “nova economia”, como Uber e Airbnb, adaptaram seus serviços para dar conta de uma demanda mais robusta e sofisticada.

Em junho deste ano a Uber alcançou os ares com uma frota de helicópteros, ainda com apenas uma rota, entre Manhattan e o aeroporto JFK, em Nova York. Os passageiros pagam preços entre de $200 e $225 (R$ 775 e R$ 872) por pessoa. O Uber Copter é um serviço liberado apenas para usuários premium da Uber, mas a empresa já busca por novos horizontes, visando o desenvolvimento de eVTOL — um veículo aéreo elétrico  autônomo  desenvolvido em parceria com empresas diversas (entre elas, a Embraer) que deve começar a operar, de fato, em 2023 em países como Estados Unidos e Índia.

Também no setor de acomodação, ao redor do mundo o Airbnb recentemente, também em junho, começou a oferecer a possibilidade de alugar de castelos e até ilhas isoladas e equipadas com o melhor de infraestrutura. O Airbnb Luxe torna as viagens pessoais mais sofisticadas. Além de aluguel de casas e propriedades, a categoria oferece acesso para locações com assinaturas personalizadas e vantagens — como a oferta de creches, chefs particulares, massoterapeutas e personal trainers. 

O consumidor evolui e o perfil do mercado também precisa evoluir

A cultura de compartilhamento tem evoluído muito e alcançado diferentes campos e afetando a economia de diferentes maneiras. O mercado de luxo, com toda sua estrutura delimitada entendeu que as tendências de consumo se atualizaram e que é preciso acompanhar esse movimento para que se possa crescer, gerar lucro e oferecer serviços que continuem diferenciando seu nicho. 

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